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”Quem faz Poesia não mata e não morre”

Um Pensamento do Pai Poeta

 

A poesia pode ser considerada como uma das ferramentas cognitivas para obtenção de uma vida satisfatória no sentido de alcançar o bem-estar físico mental e social. A prática da criação poética pode gerar forte conexão com a realidade interpretando-a no sentido de extrair desta realidade conceitos úteis para nortear o comportamento humano saudável.

“Quem faz poesia não mata...” Pode ser considerada como uma resposta afirmativa para realização da não violência. Uma ferramenta de defesa ou de ação com baixa “letalidade” ou melhor sem nenhuma letalidade e, só e somente com ação moderadora de comportamentos interpretativos exacerbados. Até o pior dos criminosos pode quedar-se diante duma bela imagem poética... neste caso a “arma poética” destrói a amargura, a violência imaginária e talvez a real também.

A poesia pode ensejar novos comportamentos moderados e despertar a alegria sepultada pelos afazeres diários. Como dizia Sartre “palavras são pistolas carregadas” e a palavra poética nunca é disparada “para ferir mortalmente” na alma de outrem e assim, torna-se uma arma da moderação psicológica no sentido de trazer alguma tranquilidade para a alma humana.

“Quem faz poesia não morre”, sim quem não conhece o verso imortal do grande e inesquecível Vinicius de Moraes “que seja eterno enquanto dure...” E assim pode-se imaginar  que o verso inesquecível torna o poeta um amigo constante quiçá inesquecível, inolvidável e sua poesia torna-o imortal para aqueles que o admiram na sua arte poética.

 Pai Poeta de Brasília

RENAN LINS ALVES DA CUNHA

 Brasília, 18 de março de 2025